segunda-feira, agosto 28, 2006

No sábado não tava afim de sair. Eu e o Jolei fomos a locadora e alugamos dois filmes. Eu aluguei A vida de Brian - Monty Python e ele alugou Crime Delicado - Beto Brant. Eu já ouvi tanto falar da Vida de Brian que eu tinha certeza que eu iria adorar e morrer de rir.
Puta filme bobo! Uma coisa ou outra se salvavam, mas no todo, desculpem os admiradores, é muito idiota.
Em compensação, Crime Delicado, a Jana tinha me falado que não tinha curtido, que era muito chato etc e eu vi com todos os pés atrás possíveis. AMEI. O filme é maravilhoso e consegue juntar cinema, artes plásticas e teatro de uma forma maravilhosa. É muito dificil ver cinema falando de teatro de uma forma bacana, sem depressiar. E tudo acontece de maneira maravilhosa. E pra finalizar tem o depoimento do artista plástico ( que é artista plástico de verdade e se chama Felipe Ehrenberg, acho que Mexicano), que diz muito do que eu acredito também:

" Pra que está servindo as artes? Sei que tá servindo para o mercado, é assunto de estados e paises, sei que tem muitas funções... Mas na verdade a gente é artista porque acha que através da arte a gente consegue compartilhar as transformações que a gente atravessa... eu ia dizer que a gente sofre, mas na verdade são as transformações que a gente agradece nesta vida."

Quero começar a segundona com a deliciosa sensação desse filme.

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