Tenho trabalhado muito, Graças a Deus! Trabalhado pela Cia e fora dela também.
Semana que vem tem recreio nas férias, depois continuamos em cartaz com o Ursinho até o final de julho no Cacilda Becker, em agosto estreamos Jovens Suicidas e ficamos em cartaz com ele até o final do ano, agora só falta fechar teatro e apresentações para o Ursinho no segundo semestre. Que dá um puta trabalho. Mas nós vamos conseguir, tenho certeza!
Estamos numa fase boa, tivemos que ralar muito pra chegar até aqui e sei que estamos só no começo.
Viramos gente grande.
É difícil de entender que nosso trabalho incomode tanto algumas pessoas. Eu os perdôo porque sei que são principiantes, sem experiência e até certa impaciência ( mais uma característica marcante do principiante) quando o assunto é relacionamento. Uma pena!
Por outro lado, confirmando minhas estatísticas, nós estamos crescendo e mostrando nosso jeito de trabalhar, aprendendo a cada dia, na raça, sem fazer "social" com ninguém (e pagando o preço por isso), porque, ou a gente gosta e está afim de sair e conversar ou simplesmente não o fazemos. Pra mim "fazer social" é hipocresia e não tem nada a ver com a Cia, nunca terá.
Mas estamos aí, de pé, pra ver o que dá. E termino com um trecho do livro da Clarah Averbuck, escritora que eu tanto admiro.
"Eu grito. Grito para dentro e para fora, me atiro de cabeça em águas turbulentas, escalo montanhas, nado nos canais mais perigosos. Preciso estar no liminte. Algumas vezes quebram-me as pernas, chutaram-me a cara, pisaram-me os dedos, mas sobrevivi. Sobrevivo sempre. Sou toda marcada, cheia de cicatrizes, mas tudo vale a pena quando não é em vão.
Então podem bater, vocês filhos da puta podem bater o quanto quiserem e quebrar todos os meus dentes. Eu aguento. E ainda dou um sorriso banguela no final"
terça-feira, julho 11, 2006
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