terça-feira, março 31, 2009

GABI
Nossa nova paixão

domingo, março 29, 2009

Adoro desafios
Pra mim a vida fica super sem graça sem eles
E por esses tempos as pessoas que me cercam também tem partilhado dessa paixão
Ontem o Taiguara substituiu o Fabio no "3oitão"
O Joeli até pensou em cortar essa cena nesse dia, mas o Tai tava muito afim e propos de fazer o "Urso", sair de cena e operar luz e som
O Joeli aceitou
Foram apenas algumas horas de ensaios divida em dois dias. O Joeli metralhando informação, estimulos, dando o tom e o Tai se jogando, processando rápido tudo aquilo e criando seu Urso, sem constentar, nem titubear, se entregando completamente e foi lindo!
A apresentação de ontem foi forte, com todo mundo ligado e jogando junto
Um tesão
Parabéns para o Joeli e para o Tai que com coragem e talento provaram que a gente pode tudo
Valeu !

sexta-feira, março 27, 2009

Saiu hoje, no Jornal Gazeta Mercantil e eu achei maravilhoso !

Fim de Semana 27/03 - 01:05

Brincando de poesia e cinema no palco

São Paulo, 27 de Março de 2009 - Quando uma trupe de teatro se junta, um dos primeiros obstáculos para uma boa montagem é vencer o desafio de encontrar o que se quer dizer. Uma vez equacionada a questão é preciso encontrar como se quer dizer. Daí se recorre a grandes dramaturgos, universais, nos quais geralmente é preciso fazer pequenos acertos na obra para adaptar o texto ao nosso tempo, ao nosso olhar, ao nosso presente. Neste momento alguns grupos decidem tomar um caminho mais firme: escrever seu próprio texto e ter liberdade e propriedade total do que estão dizendo.
Isso acaba desembocando em tentar sua própria forma de encenação e abre caminho para uma agradável busca de influências que não necessariamente vêm somente do teatro, mas da poesia, do cinema, artes plásticas, enfim.
Hoje, quando falamos de um déficit de bons e novos textos no Brasil, há grupos e pessoas que caminham no sentido oposto desta crise. É o caso da Cia. Desencontrários. A companhia está agora em cartaz com o texto "Comprei um Treisoitão e Fui Brincar com Deus", no Espaço Satyros. O ator, diretor, cineasta e dramaturgo Joeli Pimentel começou em Londrina (PR), onde, aos 17 anos, buscou suas primeiras influências no cineasta e multiartista alemão Werner Fassbinder. O alemão teve uma produção artística prodigiosa em qualidade, acentuada em solidão, desespero, angústia e busca pela própria identidade. Pimentel buscava falar do ser humano de forma crua, com conflitos internos e com liberdade para falar palavrões, por exemplo. Fassbinder "mostrou" a ele que era possível.
Já o escritor e poeta curitibano Paulo Leminski deu a Joeli a porta para escrever de forma breve, frases curtas, ideias profundas, ao modo de um haikai. O movimento beatnik - a contracultura - e sua vontade de mostrar a realidade sem ilusões ou distrações também foi influência escolhida pelo jovem dramaturgo paranaense. É importante lembrar que Pimentel não buscou este caminho isolado.
Ele faz parte de uma onda de artistas, como outros que saíram do grupo Cemitério de Automóveis apenas para dar exemplo, que batalham - fora da verba pública - e que buscam seus próprios caminhos; de forma marginal e usando como arma a intelectualidade e a interdisciplinaridade de atuação.
Pimentel é um dramaturgo que tomou uma opção: de beber no cinema, na literatura e na filosofia para desembocar numa linguagem suja com toques de humanidade. Tomar
opções é caminho compulsório não apenas a dramaturgos; mas também de atores para crescer na interpretação.
Mas, vamos à peça. "Comprei um Treisoitão..." começa assim: é honesta. Os atores estão lá. Os sentimentos também estão presentes. Ponto a favor. Samuca (Pimentel) é um presidiário que acaba de sair da cadeia e quer realizar três desejos: mijar sem se esconder, fumar um baseado muito grande sozinho e passar três dias com o sexo de mulher de verdade. Não realiza nenhum. Não se comunica com ninguém. Não aprendeu a fazer isso. Mas não é ignorante.
Raciocina de forma mediana. Lida com a frustração da forma como todos nós, todos os dias: vai esquecendo dos sonhos diários que se mostram inviáveis e cria outros ao mesmo tempo. Vai remendando pequenos sonhos.
Ao seu redor estão ramificações de sua personalidade: Gel (Danielli Avila), um amor platônico; Pepe (Nelson Peres), um trabalhador que na verdade raramente trabalha e tem dinheiro; e Urso (Fábio Arruda), que está numa overdose constante. Todos viciados.
Os atores estão acordados, ouvem e falam com propriedade e os palavrões não são o forte do texto: reflexo da propriedade de criação da peça. Estão todos num ambiente de solidão; típicos de quem já passou noites nas "vagas" de dormitórios do centro da cidade, tendo nas camas ao lado imigrantes/fugitivos ou "homens sombra".
A peça tem seu ápice no momento em que Samuca, do alto de um prédio, de posse de um revolver calibre 38, olha sua solidão e questiona Deus. A imagem é bem conduzida e leve. Como um haikai que transforma numa metáfora todo o texto.
Há experimentos interessantes na cenografia, criada quase apenas de lixo de caçambas da cidade. A cama não se equilibra nunca. Naturalmente seus apoios foram feitos para escorregar. A luz é concebida de baixo para cima trazendo efeitos interessantes à montagem.
"Comprei um Treisoitão...", primeiro texto de Pimentel, foi premiado pelo concurso Nacional de Nova Dramaturgia Brasileira no Rio de Janeiro em 2002. O curador do prêmio, Roberto Alvim, hoje à frente do Club Noir, com Juliana Galdino, interessou-se por montar a peça. Na época, o texto premiado foi dirigido por Mário Bortoloto no Teatro Carlos Gomes, no centro da capital fluminense. Somente agora Pimentel conseguiu fazer sua própria direção, entremeando a produção teatral à produção de curtas-metragens, com intuito de arredondar idéias de seu próprio texto.
Independente de outros julgamentos da qualidade desta obra (e haverá vários, todos pertinentes também), este grupo, assim como outros que merecem luz , traz a você uma pesquisa e paixões de uma vida inteira. E está apenas no princípio. Faz um teatro "com história", com substância. Então, sinta-se à vontade para sair de casa, aguentar o trânsito, estacionamento, etc, para ver este espetáculo. Vale a pena.


(Gazeta Mercantil/Fim de Semana - Pág. 7)(Juan Velásquez - Ator e jornalista Comprei um Treisoitão e fui brincar com Deus Espaço dos Satyros 1, Praça Roosevelt, 214. Sábado, 21h. R$ 20. Até 11 de abril. )

quarta-feira, março 25, 2009

E tudo anda bem

No sábado tivemos vários amigos artistas na platéia
Wilson Mandri, Emerson Grotti, Arnoldo Barone, Regis Trovão com a Andreia, o Frin ..
Se fosse combinado não seria tão legal

Ontem fomos dublar algumas partes do curta "Betty quer morrer" . Tá quase pronto, em meados de Maio a gente lança. Não vejo a hora !

Fizemos a primeira reunião do curta novo

E "vamo que vamo"

sexta-feira, março 20, 2009

Acordo na sexta com o despertador gritando as 6 da matina
Não me importo
sou incapaz de expressar um sorriso mas a primeira coisa que me vem a cabeça é:
Graças a Deus hoje é sexta-feira !
Vou levar o Joeli no trampo e na volta compro jornal
Sinto vergonha alheia ao ver na capa de uma revista a Suzana Vieira com um namorado novo de 25 anos que é "modelo, manequim, ilusionista, circense, dj e ator". Sinto-me constrangida por ela e por ele
De volta em casa começo os afazeres sabendo que mais ou menos depois das 5 da tarde a diversão começa
Não que a semana seja ruim, mas não dá pra acelerar tudo porque senão não consigo pensar direito, muito menos agir
Sábado é o auge, com direito a fazer o "3oitão" no Satyros e depois curtir a Roosevelt até quando aguentar
Domingão fecha com festinha a noite
Pra mim tá óóótemo!!!

quinta-feira, março 19, 2009

Fringe / A margem

Não
não vou falar do Festival de Curitiba que começou ontem com um monte de peças comerciais, com elenco de novela e tal e com os organizadores se justificando que é para agradar o público da cidade que é classe média e tal
Também não vou falar daquele bando de gente que vai para o "Fringe" PAGANDO para se apresentar (ou seja, ajudando a bancar o cachê dos globais), PAGANDO seu transporte e alimentação e tendo que se apresentar em lugares, dias e horários esdrúxulos e claro com uma ninharia de público, pois como já foi dito pelos organizadores a classe média quer ver ator de novela
Prefiro ficar "a margem" de tudo isso, me virando pra arranjar grana e por nossa peça em cartaz.
Sempre andei na contra mão, ser mais uma na multidão me da claustrofobia.
De todo dinheiro que a gente ganha, tiramos o básico para sobrevivência e já começamos a planejar quanto tempo vai dar pra ficar em cartaz, ou se já da pra fazer peça nova, ou filme novo, ou ...
Queremos transformar em arte aquilo que estamos vivendo agora, então o Joeli escreve nossos textos e nós achamos pessoas que queiram falar e entendem e vivem de uma certa forma aquilo tudo e aí piramos juntos e nasce um espetáculo/filme.
Cada vez mais tenho curtido fazer o nosso, tenho curtido criar e conversar com pessoas interessantes sobre o nosso ponto de vista e o deles.
Tô curtindo fazer cinema também... outro caminho... teatro é uma eterna criança, a gente tem que estar cuidando, alimentando, estar presente sempre, cinema não, vira adulto e vai embora, filho totalmente independente... do mundo
O que eu curto mesmo é criar, seja onde for.
E "a margem" ... a margem é meu lugar comum

quarta-feira, março 18, 2009

Tô sentindo que a época da vida tranquila está passando
ou passou
de uns tempos pra cá virou pauleira
e sabe que eu gosto disso ?!!

sexta-feira, março 13, 2009

COMPREI UM TREISOITÃO E FUI BRINCAR COM DEUSSÁBADO ÀS 21:00HS
ESPAÇO DOS SATYROS 1 - PRAÇA FRANKLIN ROOSEVELT 214 - CENTRO

quarta-feira, março 11, 2009

Minha vida não é minha
eu só vou guiando na neblina
As vezes chego em lugares surpreendentes
acho o mundo lindo
e tenho vontade de sair abraçando todos que aparecem na minha frente
abraço apertado, feliz, gostoso, com direiro a beijo barulhento e demorado na bochecha
As vezes fica tudo escuro e eu me perco
caio do precipicio
e estatelada de costa no chão abro os olhos pra saber se ainda to viva
e eu sempre estou
sem ar e cheia de dores tento me levantar
mesmo querendo sumir
de pé
respiro fundo
e continuo ...........................

segunda-feira, março 09, 2009

Re-estreamos
E estréias são sempre surpreendentes
por isso as amo
Estar em cena com o Joeli e o Nelson é uma maravilha
as coisas acontecem e a gente se diverte
Lindo !

sexta-feira, março 06, 2009

Estar no Satyros é uma delícia !

quarta-feira, março 04, 2009

Tava tudo tão calmo, tão quieto, tão light
Mas o rock and roll tratou de berrar no meu ouvido
E me fez lembrar quem eu sou
Voltei a viver